Mostras exibem obras de artistas locais e um artista nacional, além de exibição com fatos históricos dos 60 anos do MPDFT
Desde o início da pandemia, as exposições do Centro Cultural do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) foram adaptadas ao formato virtual. Três exposições que tiveram início no último ano estão disponíveis para visitação online. Uma delas retrata os 60 anos de história do MPDFT; outra reúne obras de artistas plásticos locais (selecionados pelo Projeto Proximidades 2020) e a terceira apresenta peças de um dos mais importantes artistas brasileiros vivos, Eduardo Sued.
Aproveite a oportunidade para se manter conectado com a cultura e a arte. Confira abaixo as exposições e os links para a visitação:
A experiência do olhar - artista plástico Eduardo Sued
A exposição, composta de 14 telas e uma pintura sobre acrílico, além de desenhos e colagens, foi inaugurada em março de 2020, quando as atividades presenciais nas sedes do MPDFT foram suspensas.
Eduardo Sued é um dos mais importantes artistas plásticos brasileiros vivos. Aos 94 anos, é reconhecido como colorista, pintor, gravador, ilustrador, desenhista e vitralista. Em seu ateliê em Jacarepaguá, com pé direito altíssimo e distante da agitação da cidade, Eduardo Sued trabalha todos os dias. “A cabeça tem que estar sempre ocupada, as mãos produzindo”, ele diz. O resultado são as incríveis cores que convivem de forma única em sua obra. Para saber mais sobre o artista e sua obra, clique aqui.
Proximidades
O projeto “Proximidades” foi desenvolvido para realizar exposições itinerantes de artes plásticas em diversas as promotorias de Justiça espalhadas pelo DF. Além de dar espaço aos artistas da cidade, o projeto tem o objetivo de promover o contato de integrantes do MPDFT, bem como de toda a população com o mundo das artes.
Atualmente, obras de quatro artistas – Alexsandro Almeida, Cecile Martins, Paulo Alaor e Olga Castro - estão expostas ao público em formato online.
Artista: Paulo Alaor – série Ateliê na rua
O artista plástico morador da cidade de São Sebastião (DF) idealizou o projeto social intitulado Ateliê na rua no ano de 2018. A proposta era utilizar as ruas de sua cidade para pintar 12 caricaturas de personalidades do mundo da música popular brasileira já falecidos, uma a cada mês. Para a exposição coletiva "Proximidades", foram utilizadas 7 telas. Paulo Alaor utilizou a técnica de óleo sobre tela ou acrílica sobre tela para as caricaturas de dimensões 60 x 80 cm.
Artista: Alexsandro Almeida – série Brasília (Coloridos Traços Brasilienses)
A série Brasília (Coloridos Traços Brasilienses) ,do artista plástico Alexsandro Almeida, é composta por 23 telas em acrílico sobre tela, mas para a exposição coletiva Proximidades foram disponibilizadas oito peças. A série busca apresentar ícones e símbolos de Brasília sob uma perspectiva estética e social. Assim como a arquitetura brasiliense, principal símbolo da capital, as telas compõem-se em traços retos e curvas, apropriando-se da geometria aliada à performance das cores que remetem às diversas experiências e sensações percebidas pelo olhar do observador. Como o Distrito Federal é popularmente conhecido como o “Quadradinho” do Brasil, o artista Alexsandro Almeida procurou trabalhar sobre telas no formato quadrado. As dimensões foram escolhidas em alusão ao ano inaugural da capital, 1960, e medem 60 x 60cm.
Artista: Olga Castro – série Cerrado: conhecer e conservar
Depois de trabalhar com diversas técnicas artísticas, foi na ilustração científica que a artista Olga Castro encontrou a melhor forma de expressar seu olhar em relação à natureza. Uma técnica com detalhes científicos e a sensibilidade artística. Para ela, ilustrar o Cerrado Brasileiro é estar envolvida com exotismo, elegância e delicadeza. É, além de tudo, um instrumento de conscientização ambiental sobre este bioma tão importante. O bioma Cerrado é a segunda maior formação vegetal brasileira, depois da Amazônia, e a savana tropical mais rica em biodiversidade. Saiba mais sobre a série Cerrado: conhecer e conservar.
Artista: Cecile Martins - Jogo das formas
A exposição reúne dois conceitos: jogo e forma. Por definição, jogo pode ser a articulação de partes de um todo com um efeito artístico, uma série de movimentos harmoniosos e coordenados. Pode-se entender a forma como a relação que se estabelece entre as partes de uma composição, sua estrutura, o modo ou maneira como alguém se expressa ou sustenta seu trabalho. Assim, a série apresentada nada mais é do que um conjunto de peças que formam um todo e que permite a realização de uma atividade lúdica, uma brincadeira executada por prazer ou diversão.
A exposição foi inaugurada em abril de 2020, mês em que se iniciaram as comemorações pelos 60 anos da presença do Ministério Público no Distrito Federal. Reúne objetos históricos, linha do tempo e vídeos que marcam a trajetória do MPDFT, que foi instituído no mesmo ano da inauguração de Brasília.
Durante o evento de abertura, transmitido ao vivo pelo canal oficial do MPDFT no YouTube, a procuradora-geral de Justiça do DF, Fabiana Costa, ressaltou que a exposição entrelaça a memória do Ministério Público com a história da Capital. “Trata-se, sobretudo, de uma oportunidade de reconhecimento e de valorização da história deste Ministério Público. Uma história construída por pessoas que escolheram o ofício de servir à sociedade e à Justiça no Distrito Federal”, comentou. Clique aqui para acessar a página com informações da exposição.
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