A escritora Juliana Valentim será a homenageada da cerimônia de premiação. A comissão julgadora fez a escolha dentre os 37 inscritos para a edição de 2021 do concurso.
Juliana escreveu três livros: “Manuscritos de um viajante”, de crônicas; “Palavras que dançam”, de poemas; e o romance “O abrigo de Kulê”, além de se dedicar diariamente ao seu perfil no Instagram @palavrasquedancam. A cerimônia terá a participação da procuradora-geral de Justiça, Fabiana Costa; do coordenador administrativo das Promotorias de Justiça de Brasília II, Guará e Núcleo Bandeirante e presidente da Comissão Examinadora, promotor de Justiça Nísio Tostes; e de um dos idealizadores do projeto “Ler é legal”, promotor de Justiça Fausto Rodrigues de Lima.
Os critérios utilizados para a escolha foram criatividade, originalidade, relevância do tema, clareza e a objetividade textual da obra literária. A premiação tem o objetivo de valorizar a produção literária local e estimular a formação de leitores. “É com muita emoção que recebo essa homenagem. Com a emoção de um coração que pulsa pela arte da escrita, que vibra com os livros, com as palavras, com a poesia. Gostaria de honrar cada escritor e escritora que participou do Prêmio Ler é Legal. Quantas pessoas talentosas temos no nosso Distrito Federal! Essa homenagem não é só a mim, mas a todos os que batalham para disseminar a leitura mundo afora. Recebo esse prêmio como um bem muito precioso. Desejo que ele abra o caminho para novas edições e autores. A vida é mais bonita com arte. E eu estou muito grata por fazer parte disso”, comemorou Juliana.
Para conhecer mais talentos literários do Distrito Federal, acesse o banco de escritores na página do projeto “Ler é legal''.
Comissão
A comissão examinadora foi composta por nove pessoas: o coordenador administrativo regional de Brasília II, Guará, Núcleo Bandeirante e Riacho Fundo, que é o presidente da comissão; o gestor do projeto “Ler é legal”; a chefe da Divisão de Cultura; dois integrantes indicados pela procuradora-geral de Justiça; um promotor de Justiça e um servidor do MPDFT indicados pelo presidente da comissão; e dois indicados pela equipe do projeto “Ler é legal” dentre pessoas que tenham contribuído com a iniciativa ou incentivado a leitura em geral.
Ler é legal
Desde 2016, o projeto incentiva a leitura e cria um espaço de diálogo, respeito e compreensão. A população que circula pelo edifício das Promotorias de Justiça de Brasília II tem à disposição 500 livros sobre temas variados para empréstimo. Basta escolher um exemplar, que pode ser devolvido em qualquer Promotoria de Justiça do Distrito Federal. A iniciativa também dispõe de um espaço infantil para que mães e pais possam deixar seus filhos entre os livros enquanto são atendidos, em observância a protocolos internacionais que tratam do acolhimento de famílias.
Em 2017, o projeto conseguiu introduzir a leitura como instrumento judicial na aplicação de penas a autores de infrações penais. A iniciativa foi vencedora do Prêmio IPL – Retratos da Leitura, na categoria Bibliotecas. Para mais informações, entre em contato com a Divisão de Cultura do MPDFT pelo telefone (61) 3343-6320.
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