Envolvidos podem ter praticado crimes de peculato e advocacia administrativa
Foi deflagrada, na manhã desta quarta-feira, 3 de junho, a operação “In rem suam”. A ação é coordenada pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado (Draco), com apoio da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus). O objetivo é investigar suspeita de desvio de equipamentos hospitalares da Secretaria de Saúde por um grupo liderado por médico ocupante de cargo de direção no Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (Iges-DF).
A suspeita é que tenham sido praticados os crimes de peculato e advocacia administrativa. As investigações apontam que o servidor pode ter-se aproveitado do período de pandemia para subtrair equipamentos, principalmente respiradores, e revendê-los a particulares e ao próprio Governo de Distrito Federal. Isso seria feito por meio de uma empresa, que ofereceria os equipamentos ao poder público para aquisição por meio de contratos emergenciais autorizados em razão da pandemia.
Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nas residências dos supostos envolvidos e nas sedes do Iges-DF e da empresa, uma importadora de produtos hospitalares situada no Setor de Indústria e Abastecimento. Essas medidas auxiliarão a instrução criminal e, por isso, os nomes dos investigados permanecem em sigilo.
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