Dados mostram que projetos públicos são maioria
Entre os principais problemas detectados estão a poluição pelo lançamento de esgoto não tratado e o assoreamento dos rios que alimentam o lago. Resíduos da construção do Trevo de Triagem Norte (TTN) e a expansão do Polo de Modas do Guará também impactaram negativamente a quantidade e a qualidade das águas.
O levantamento fornece uma visão ampla para que a Prodema elabore uma estratégia única de acompanhamento dos casos. As informações permitem que os causadores do dano ambiental sejam responsabilizados e corrigidas as irregularidades.
Risco
O levantamento indica exclusivamente empreendimentos que possuem procedimentos em curso ou ações judiciais interpostas pelo MPDFT. Há outras atividades que também afetam das águas do Lago Paranoá. “O mais grave é que a maioria dos empreendimentos levantados são públicos”, afirmou o promotor de Justiça Roberto Carlos Batista, da 1ª Prodema.
Ele considera que o Lago Paranoá, atualmente, está em situação de risco. “Houve uma evolução de suas funções, passando de uma área destinada exclusivamente ao lazer e às atividades esportivas para abastecimento humano, geração de energia e, até mesmo, possibilidade futura de transporte aquaviário”, explica.
Impacto ambiental
Todas os encontros foram iniciativas extrajudiciais. “Os empreendimentos geram reflexos e impactos inevitáveis na porção norte da bacia hidrográfica do Lago Paranoá”, afirmou Roberto Carlos Batista.
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