O MPDFT informa que todos os textos disponibilizados neste espaço são autorais e foram publicados em jornais e revistas.
Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Um juiz condena um réu à pena de aprisonamento: 20 anos. Para bater o martelo, o magistrado chegou à conclusão de que o castigo era merecido, à luz do que preceitua a lei e das provas que constam dos autos. Por sua vez, essas duas questões - alcance de dispositivos legais e relevância de fatos processuais - chegaram ao seu conhecimento amadurecidas pelo que delas falaram os responsáveis pelas investigações, acusação, defesa e, eventualmente, outros personagens.
Maria José Miranda Pereira
Promotora de Justiça do MPDFT
O estupro de criancinhas, a pedofilia, é o crime da moda, com frequência assustadora. Os estupros são os crimes mais bárbaros e repulsivos. Estupradores não forçam somente uma relação sexual normal. Costumam praticar toda sorte de perversão, sexo anal, seguido de sexo oral e outros atos libidinosos cruéis. Muitos ainda torturam as vítimas, enfiando objetos nas suas cavidades naturais. As sequelas são terríveis e de difícil cura. É, pois, natural se esperar que os criminosos sexuais sejam severamente punidos. Não são. Somos, culturalmente, uma nação que privilegia os criminosos, necessariamente, em detrimento das pessoas de bem.