Em 2019, o Estádio Nacional passou a ser administrado pela empresa Arena BsB. Além do Mané, os empresários vão administrar o Ginásio Nilson Nelson e o Complexo Aquático Cláudio Coutinho pelos próximos 35 anos
A Procuradoria Distrital dos Diretos do Cidadão (PDDC) realizou, nesta terça-feira, 28 de janeiro, reunião para debater a nova gestão do Mané Garrincha. O procurador de Justiça José Eduardo Sabo destacou que o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) está buscando o aprimoramento e a integração entre os envolvidos na gestão do estádio. “A PDDC, junto a outras promotorias de Justiça, acompanha as condições de uso de todos os estádios no âmbito do DF”, afirmou.
De acordo com o presidente do consócio Arena BSB, Richard Dubois, a nova gestão tem como objetivo criar um estádio que seja atrativo, seguro, confortável e que preste um serviço de qualidade aos usuários. Destacou que algumas obras já foram feitas, além de um investimento de R$ 700 mil em automação. “Os eventos no estádio utilizarão exclusivamente as catracas da concessionária, com um sistema online, que proporcionará uma melhor transparência e controle dos órgãos de segurança”, declarou.
Na ocasião, estiveram presentes o procurador distrital dos Direitos do Cidadão, José Eduardo Sabo; o procurador de Justiça Antônio Marcos Dezan; o gerente de negócios da Terracap, José Luis Wey de Brito; e o presidente e o diretor do consórcio Arena BSB, Richard Dubois e Paulo Sérgio Hoff, respectivamente.
Restrições
Durante a reunião, foi levantada a questão do consumo de bebidas alcoólicas durante os eventos esportivos e a possibilidade da criação de um arquivo de registro com nomes de torcedores violentos, uma espécie de lista de pessoas com acesso restrito.
Com relação ao primeiro ponto, o presidente do consórcio Arena BSB opina que o consumo de álcool deve ser liberado. No entanto, o procurador distrital informou que o posicionamento do MPDFT é contrário à comercialização de bebidas alcoólicas durante a realização dos eventos. Em relação aos torcedores violentos, o entendimento do Ministério Público é de que deve ser implementada a instalação de registro biométrico e, ou, facial.
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