Após conhecer os projetos desenvolvidos pelo MPDFT em reunião que aconteceu no último dia 25 de fevereiro, a Comissão de Controle Administrativo e Financeiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) recomendou dois projetos como sugestão de implantação nas demais unidades do Ministério Público brasileiro.
Durante o evento, os conselheiros elogiaram várias iniciativas desenvolvidas e aprimoradas na gestão atual. Os projetos escolhidos para recomendação são os de Autocomposição e o Caderno de Projetos e de Gestão de Edificações em Building Information Modelling (BIM), elaborado por técnicos da Secretaria de Projetos e Obras como forma de contribuir para a adoção da metodologia em outras organizações.
A sugestão do CNMP tem o objetivo de fomentar e apoiar estratégias de aperfeiçoamento de controle interno, governança e gestão administrativo-financeira. Também visa estimular o intercâmbio de boas práticas nas unidades dos Ministérios Públicos. Participaram da reunião os conselheiros Silvio Amorim, Rinaldo Lima, Sebastião Caixeta e Marcelo Weitzel.
Conheça os projetos recomendados
O Programa Permanente de Incentivo à Política de Autocomposição (PPIPA) inclui uma série de projetos. Confira quais deles, com seus respectivos objetivos, foram destacados pelo CNMP:
Caderno de Projetos e de Gestão de Edificações em BIM
Por meio da Secretaria de Projetos e Obras (SPO), a publicação estabelece os padrões dos projetos a serem elaborados pelos engenheiros e arquitetos da instituição, e serve de norte a futuras contratações, descrevendo o processo de elaboração de projetos, planejamento 4D, orçamento 5D, análises energéticas, execução de obras e gestão das edificações. O objetivo é promover a eficiência, eficácia e economicidade dos processos.
O MPDFT é precursor na adoção da Metodologia BIM e tem se tornado referência para outras instituições. O órgão calcula ter conseguido implantar a metodologia com custo até três vezes inferior quando comparado a outras instituições. Essa economia tornou-se possível graças ao envolvimento dos servidores da casa, que realizaram todo o trabalho, o que permitiu dispensar a contratação de consultoria especializada e reduzir custos em até R$ 1,5 milhão.
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