Em reunião realizada na SES, autoridades conversaram sobre os temas considerados prioritários, no momento, para as ações contra a Covid-19 no DF
Devido ao aumento de contaminados decorrentes do período de Carnaval e do encaminhamento de pacientes do entorno para a rede pública do DF, a grande preocupação do MPDFT é que a ampliação da capacidade dos leitos para pacientes de Covid-19 não interfira nos atendimentos de pacientes com outras doenças. “O propósito é ampliar a capacidade da rede para mobilizar leitos de UTI sem que isso repercuta negativamente na fila de não infectados pelo novo coronavírus. O desafio maior é a que lista daqueles que aguardam serem atendidos em leitos de UTI sejam efetivamente atendidos”, explicou a promotora de Justiça Hiza Carpina, integrante da força-tarefa.
Sobre a segunda dose da vacinação, há a preocupação com o fato de o Governo Federal não estar recebendo do laboratório os quantitativos necessários para repassar aos estados. No DF, está sendo realizado um grande esforço para que haja, a partir da próxima quarta-feira, a vacinação de mais um público idoso, que seria de 78 anos, ainda a se confirmar. Para o MPDFT, a plataforma de agendamento lançada nesta quinta-feira, 18 de fevereiro, é um recurso importante para melhorar a logística da aplicação, o planejamento das doses e evitar aglomerações.
Para o MPDFT, em relação à nova cepa, há a necessidade do controle biológico para que a SES esteja preparada para receber eventual ingresso no DF e ampliação da vigilância laboratorial. Também é preciso que a SES elabore uma nota técnica para esclarecer a população sobre a nova cepa, após a existência comprovada no DF. “Explicar qual a repercussão, o que isso significa para as vacinas existentes, se elas terão eficácia contra a variante”, afirmou o coordenador da força-tarefa.
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