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Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Hoje nada escreverei de novo. Apenas recordarei brevemente história famosa, escrita por Hans Christian Andersen no provável ano de 1835. Era uma vez um rei de um reino distante. Ele era menos preocupado em ser sábio e bom do que em alimentar sua imensa vaidade. Possuidor de uma infinidade de sapatos, mantos, joias, enfeites, dele só se dizia uma coisa: que “está se vestindo”. Num belo dia, apareceram dois alfaiates, ou melhor, dois vigaristas, que foram contratados para lhe preparar a veste mais luxuosa do mundo. Para tanto, encomendaram sedas e fios de ouro, tudo do bom e do melhor. A remuneração foi à altura da régia tarefa (depois, também receberam uma comenda oficial). Mas havia um detalhe: o material empregado era tão precioso, que o feitio não poderia ser visto por qualquer pessoa. Somente pelas mais capazes.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Janaína Paschoal foi uma das acusadoras da ex-presidente Rousseff, mas ela não é promotora de justiça e sim advogada. Advogados apenas eventualmente fazem papel de acusadores; sua função típica é, ao contrário, a de defender. Por mais brilhantes que possam ser, de um modo geral não se saem bem no desempenho da atribuição oposta a que estão acostumados. A recíproca é verdadeira, pois promotores tampouco foram treinados a raciocinar e agir como defensores profissionais.