O MPDFT informa que todos os textos disponibilizados neste espaço são autorais e foram publicados em jornais e revistas.
Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Quando falam em criacionismo ou evolucionismo, eu me pergunto: qual evolucionismo? O de Loring Brace, com sua proposta de um único ramo homínida e uma espécie de cada vez? Aliás, Brace evoluiu em seu evolucionismo para permitir a separação do Australopithecus Robustus entre o Australopithecus Africanus e o Homo Erectus, e sempre ignorou o Homo Habilis. Este vai surgir antes do erectus na árvore de John Robinson, que tentou resolver o mistério de que o tipo robusto era mais moderno e ao mesmo tempo tinha dentes traseiros mais primitivos do que o tipo mais grácil. Um outro modelo redimensiona o Australopithecus Africanus como tronco comum tanto do A. Robustus quanto do H. Habilis, em razão da molarização dos dentes, típica no Africanus, mas nem típica nem atípica em algum ancestral humano.