Inciativa usa metodologia dos círculos de construção da paz. Para que o crime de tráfico seja considerado privilegiado, o réu deve ser primário, de bons antecedentes e sem relação com atividades ou organizações criminosas.
No evento, foram usadas ferramentas e metodologias dos círculos de construção da paz. Após o encontro, a promotora de Justiça Neurimar Patrícia de Almeida apresentou informações sobre o agravamento da situação jurídica em caso de reincidência e tirou dúvidas das participantes.
“As participantes se mostraram muito satisfeitas com a realização do círculo e disseram que foi muito positiva a participação no evento, em face dos esclarecimentos prestados e em razão da própria dinâmica adotada”, completou. A participação no círculo foi estabelecida como uma das condições do acordo de não persecução penal (ANPP).
A pesquisa de satisfação realizada ao final do encontro demonstrou que as participantes ficaram 100% satisfeitas com a atividade e que a imagem do Ministério Público melhorou para todas elas. Esse foi o segundo círculo com mulheres que respondem por tráfico privilegiado. O primeiro foi realizado em 8 de novembro e o próximo está marcado para 29 de abril.
Campanha de prevenção
A cada semana, aproximadamente, quatro mulheres são presas tentando entrar com drogas nos presídios do Distrito Federal. Em 2019, a Promotoria de Justiça de Entorpecentes lançou uma campanha para orientar as mulheres que fazem visitas às unidades prisionais. Promotores de Justiça visitaram o presídio e distribuíram material informativo, também foram publicados alertas no site onde é feita a marcação de visitas ao sistema penitenciário.
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