A escritora será homenageada em novembro, no MPDFT. Em seu depoimento, ela valoriza o talento de todos os autores inscritos
Os critérios utilizados para a escolha foram criatividade, originalidade, relevância do tema, clareza e a objetividade textual da obra literária. A premiação tem o objetivo de valorizar a produção literária local e estimular a formação de leitores. A homenagem para a escritora está prevista para novembro. Ela receberá um troféu, certificado e terá a obra exposta no MPDFT.
“É com muita emoção que recebo essa homenagem. Com a emoção de um coração que pulsa pela arte da escrita, que vibra com os livros, com as palavras, com a poesia. Gostaria de honrar cada escritor e escritora que participou do Prêmio Ler é Legal. Quantas pessoas talentosas temos no nosso Distrito Federal! Essa homenagem não é só a mim, mas a todos os que batalham para disseminar a leitura mundo afora. Recebo esse prêmio como um bem muito precioso. Desejo que ele abra o caminho para novas edições e autores. A vida é mais bonita com arte. E eu estou muito grata por fazer parte disso”, comemorou Juliana.
Para conhecer mais escritores do Distrito Federal, acesse o banco de escritores na página do projeto Ler é Legal.
Comissão julgadora
Para o coordenador da comissão, promotor de Justiça Nísio Tostes, o prêmio reuniu obras e autores de alta qualidade, alguns ainda pouco conhecidos em Brasília. “A ideia para o próximo ano é seguir incentivando a cultura local e criar uma categoria para a literatura infantil, que é uma vertente que pode ser mais explorada, pois o hábito da leitura é criado desde cedo”. O promotor também fez uma reflexão a partir de sua própria experiência com o prêmio: “Em 27 anos de Ministério Público, esse foi um projeto muito interessante e prazeroso, que participei com muito entusiasmo. Nós, que vivemos de ler processos que afetam a vida de outras pessoas, dessa vez tivemos a oportunidade de ler obras com significado para a nossa própria vida”, completou.
A servidora Joíra Furquim, umas das integrantes da comissão julgadora, ressalta a importância de participar do Ler é Legal: “tomei contato com trabalhos excelentes, com textos da melhor qualidade. O projeto cumpre bem a missão de divulgar escritores de Brasília”.
Ler é legal
Desde 2016, o projeto incentiva a leitura e cria um espaço de diálogo, respeito e compreensão. A população que circula pelo edifício das Promotorias de Justiça de Brasília II tem à disposição 500 livros para empréstimo sobre temas variados. Basta escolher um exemplar, que pode ser devolvido em qualquer Promotoria de Justiça do Distrito Federal. A iniciativa também dispõe de um espaço infantil para que mães e pais possam deixar seus filhos entre os livros enquanto são atendidos, em observância a protocolos internacionais que tratam do acolhimento de famílias.
Em 2017, o projeto conseguiu introduzir a leitura como instrumento judicial na aplicação de penas a autores de infrações penais. A iniciativa foi vencedora do Prêmio IPL – Retratos da Leitura, na categoria Bibliotecas.Para mais informações, entre em contato com a Divisão de Cultura do MPDFT pelo telefone (61) 3343-6320.
Leia mais:
Página 156 de 670