Operação El Dorado está sendo realizada nesta terça-feira, 21 de setembro. Polícia Civil do DF cumpre oito mandados de busca e apreensão, sete no DF e um no Entorno, em Goiás.
A Promotoria de Justiça de Defesa ao Patrimônio Público e Social (Prodep) e o Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) deflagraram, nesta terça-feira, 21 de setembro, a Operação El Dorado, para apurar suposto superfaturamento em contratos firmados pela Secretaria de Turismo do Distrito Federal. A Polícia Civil do DF (PCDF) cumpre oito mandados de busca e apreensão, sete no DF e um no Entorno, em Goiás. Os mandados são cumpridos em residências de agentes públicos e na sede das pessoas jurídicas e de seus sócios, além da Secretaria de Turismo (Setur), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
De acordo com a Prodep, contratos firmados pela Setur apresentam divergências entre os acordos celebrados pela pasta e a real necessidade do órgão. Processos foram firmados para locais com dimensões maiores que as originais, aumentando o preço dos serviços. Por exemplo, o contrato de limpeza da Setur tem ambientes com metragens dobradas em relação às medidas reais. Outro prevê a sanitização das unidades do Centro de Atendimento ao Turista (Cat’s), mas, com a baixa procura por atividades turísticas na cidade ultimamente, esses locais estão praticamente em desuso. Mesmo assim, a Secretaria contratou serviço de higienização para esses ambientes.
O centro de atendimento ao turista que fica na Praça dos Três Poderes, chamado Casa de Chá, tem 134 metros quadrados, mas o acordo comercial de higienização para o local prevê limpeza de 500 metros quadrados. Na sede da Secretaria de Turismo, no Centro de Centro de Convenções, a discrepância é ainda maior: com 2,5 mil metros quadrados, o local aparece no contrato de sanitização como tendo 4,5 mil metros quadrados. A limpeza dos três centros e da sede da Setur custou R$ 40,5 mil e foi realizada pela empresa Smart & Serviços Especializados Ltda.
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