O MPDFT informa que todos os textos disponibilizados neste espaço são autorais e foram publicados em jornais e revistas.
Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Ivaldo Lemos Junior
Procurador de justiça do MPDFT
Edith Eva Eger era uma judia húngara de 17 anos que foi deportada com a família para Auschwitz, na Polônia. Quem fazia a triagem dos recém-chegados era o Dr. Mengele, vulgo “Anjo da Morte”. Ele perguntou se a mulher que a acompanhava era sua mãe ou sua irmã e Edith, desavisada quanto às consequências da resposta, confirmou que era a mãe. Esta foi colocada em outra fila, a de idosos e inaptos para o trabalho forçado, que deveriam seguir o quanto antes para o gás.
Ivaldo Lemos Junior
Procurador de justiça do MPDFT
Policarpo Quaresma, personagem de Lima Barreto, era um patriota obstinado, ingênuo e um tanto quixotesco. Resolveu aprender a tocar violão – instrumento maldito, associado a malandragem – após ter chegado à refletida conclusão de que era o mais genuinamente nacional. Fez uma petição formal para que o vernáculo oficial passasse a ser o tupi-guarani (por isso, sua alcunha na repartição em que trabalhava era “Ubirajara”). E por aí ia.