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Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Um mundo opaco, sem graça. Uma vida sem nenhuma alegria. Isso, para mim, é a própria definição do inferno. É claro que não sei exatamente como o inferno é. Ninguém sabe. Aquilo que não conhecemos, nem temos como conhecer, só podemos acessar pela via fragmentária da imaginação. Especialmente aquilo que repudiamos como a nossa própria existência, como é o caso do tema deste artigo, precisa ser muito imaginado e muito desejado, a favor ou contra.
Diaulas Costa Ribeiro
Promotor de Justiça. Doutor em direito penal, professor da Uniplac-Brasília e da Universidade Católica
O Correio Braziliense publicou Domingo 17 de Abril matéria sobre novo sistema pericial para confronto balístico, que vem a ser uma solução muito próxima daquelas já utilizadas para investigação criminal por meio de comparação de impressões digitais e de perfis de DNA. Hoje é possível, diante de um fragmento deixado em local de crime, confrontá-lo com milhões de impressões digitais e identificar sua origem por meio do Automatic Fingerprint Identification System ou sistema Afis (pronuncia-se êifis), disponível no Instituto de Identificação do Distrito Federal. Por seu lado, já passou da hora de se implantar no país o Combined DNA Index System (Codis), um banco de DNA com plataforma cedida pelo FBI (polícia federal dos EUA) e que permitirá investigar sistematicamente a autoria de crimes com emprego da genética.