O MPDFT informa que todos os textos disponibilizados neste espaço são autorais e foram publicados em jornais e revistas.
Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça
Determinados postos são dotados de vasta parafernália para lhe conferir dignidade, relevância e até uma certa majestade. Vamos pensar no cargo de juiz. Imediatamente ao envergar a toga, seu titular passa a ser tratado por “doutor” (como advogado, já o era, mas não é a mesma coisa), “excelência” e “meritíssimo”. Dispõe de um gabinete com assessores (o quanto os assessores fazem o trabalho do chefe é matéria de curiosidade ou maldade públicas; isso depende de cada um mas, em todo o caso, a assinatura e a responsabilidade são deste e não daqueles), talvez motorista ou segurança. O garçom traz café, lanches, trata com rapapés, sentindo-se honrado por servir a autoridade, gabando-se disso com os vizinhos. E por aí vai.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça
Se teu filho te perguntar porque deveria ler ficção, como contos e romances, não seria aconselhável criar um clima de cumplicidade, dizendo que também não leu (enrolou ou colou na escola) ou que leu e não gostou ou isso não fez muita falta. A pergunta é importante e merece uma resposta decente. Na falta de outra melhor, você pode dar o depoimento pessoal abaixo.