O MPDFT informa que todos os textos disponibilizados neste espaço são autorais e foram publicados em jornais e revistas.
Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Lembram do mendigo mencionado no artigo “Rolha de vidro”, de 5 de fevereiro passado? Pois é, ele continua lá, na mesma parada de ônibus. Sigo acompanhando sua trajetória, sem saber o que fazer com ele e mesmo o que pensar dele.
Sérgio Bruno Fernandes
Promotor de Justiça do MPDFT
Como um mosquito pode fazer um gato saltar de paraquedas? Nos anos 50 a ilha de Bornéu sofria com um enorme surto de malária e a Organização Mundial de Saúde decidiu pulverizar inseticida na ilha. Os mosquitos morreram e a malária diminuiu. Um problema que parecia complicado havia sido resolvido. Todavia, passado algum tempo, um fenômeno novo começou a acontecer. Os telhados das casas, a maioria feitos de palha, começaram a desabar. O inseticida que havia eliminado o mosquito da malária, também havia matado uma espécie de vespa que se alimentava de lagartas. Essas lagartas, cuja população explodiu devido à diminuição de seu predador natural, tinha como refeição predileta a palha usada no telhado das casas. Insetos envenenados também serviam de alimentos para répteis, os quais, por sua vez, eram consumidos pelos gatos. Muitos felinos foram mortos e o número de ratos na ilha aumentou dramaticamente causando um surto de Tifo e outras doenças. Uma das soluções encontradas foi a Operação Cat Drop, na qual a Força Aérea do Reino Unido despejou cerca de 14.000 gatos de paraquedas na ilha para restabelecer o equilíbrio.