O MPDFT informa que todos os textos disponibilizados neste espaço são autorais e foram publicados em jornais e revistas.
Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Candice Alcântara
Servidora do MPDFT
Betty Anne Waters passou 18 anos tentando provar a inocência de seu irmão Kenny, condenado à prisão perpétua por assassinato. Em uma cidadezinha de Massachussets, ela decidiu estudar Direito para tirá-lo da cadeia, já que ninguém mais acreditava em sua inocência. No meio do caminho, divorciou-se e ouviu dos filhos que queriam viver com o pai, já que ela não tinha tempo para eles, pois sacrificava a vida pelo irmão. Quando se tornou advogada, disseram-lhe que as provas haviam sido destruídas. Quando conseguiu encontrar as provas, elas não eram suficientes para libertá-lo. Até que sua persistência venceu o erro que transformou sua vida. Ela conseguiu. Seu irmão foi inocentado, solto e o Estado os reparou com uma indenização milionária. Muitos a chamariam de teimosa, determinada, sonhadora, batalhadora, ingênua. Mas o fato é que Betty Anne só conseguiu tudo isso porque tinha um propósito.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
As palavras “pensador”, “estudioso”, “filósofo”, “autor”, “culto”, “erudito”, “gênio”, “genial”, “sábio”, insinuam significados próximos, mas é intuitivo que não são sinônimos perfeitos. Alguma diferença deve existir entre elas. O problema é que os consensos neste território são demasiado precários. Tudo depende da maior ou menor generosidade ou moderação de quem emprega e de quem acolhe os vocábulos em questão.