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Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Em 1994, um duplo homicídio repercutiu nos EUA, não tanto pela barbaridade do ato em si, mas porque o suspeito era O. J. Simpson, figura legendária dos esportes, admirado pelo grande público. No Brasil, estaria no nível de um Zico ou um Ayrton Senna.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
A atividade jurídica sempre foi objeto de atenção e curiosidade públicas. Jornais, livros, filmes e até quadrinhos se alimentam de interesse por situações reais ou fictícias de investigações e julgamentos. Mas, nos dias de hoje, noticiários brasileiros usam expressões técnicas, como “inexigibilidade de licitação”, “interposição de embargos” e “trânsito em julgado”. O homem comum tem noções de direito porque ele próprio está mergulhado na experiência jurídica e dela faz parte, mas, sem treinamento adequado, capta muita coisa de maneira turva e incompleta. Vê um ministro do STF votando e acha incompreensível, hermético. É mais ou menos como a pessoa que conhece sua língua materna, mas ter domínio da norma culta é algo que exige, necessariamente, anos e anos de estudo.