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Antonio Suxberger
Promotor de Justiça
O Brasil parece sofrer com a nostalgia de um tempo não vivido. No último quarto do século passado, vários países europeus consagraram legislações, com destaque às de natureza penal, preocupadas com a proteção e a elevação de direitos e garantias individuais. A explicação: evitar que excessos do Estado social, presente entre os segundo e terceiro quartos do século passado, se prolongassem e, principalmente, se repetissem. Aqui não tivemos Estado social: quando muito, experimentamos algo próximo a um desenvolvimentismo. Mas afirmar que o Estado já se fez presente - até de modo excessivo - na concretização de direitos sociais e em favor de um interesse coletivo parece exagero. Sofremos excessos de um regime de exceção, é bom que não esqueçamos, mas suas razões pouco tiveram que ver com miopia a respeito da primazia de um interesse coletivo sobre o individual.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
O macho alfa é o líder do grupo de indivíduos organizado politicamente. O beta é o vice, alguém de quem se serviu convenientemente para se "chegar lá", em uma relação de complexidade em regra triangular, e que pode ou não estar interessado em ocupar o posto do titular. O gama é o terceiro na hierarquia, que também pode ser uma figura perigosa e portanto deve ser mantido a curta distância, ou então não passa de um interessado em desfrutar das vantagens do poder ou ser uma eminência parda, que atua nos bastidores.