Ao todo, 25 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no Distrito Federal e no estado de Goiás. A Operação Armlock apura suspeitas de fraudes em procedimentos administrativos, peculato, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no âmbito de parcerias celebradas pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (SEL/DF).
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) cumpriu, nesta quinta-feira, 11 de maio, 25 mandados de busca e apreensão e um mandado de suspensão cautelar do exercício da função pública. A Operação Armlock apura suspeitas de fraudes em procedimentos administrativos, além de crimes de peculato, corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro no âmbito de parcerias celebradas pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (SEL/DF).
A fase ostensiva da Operação Armlock é fruto de investigações desenvolvidas exclusivamente pelo Gaeco do MPDFT, após profunda e extensa análise dos procedimentos administrativos que resultaram na celebração das parcerias suspeitas (termos de fomento) e do cruzamento de outros elementos coletados no curso da investigação. As ordens judiciais expedidas pelo TJDFT objetivam colher ainda mais provas relacionadas ao repasse ilegal de verbas públicas para o fomento de eventos esportivos realizados no Distrito Federal.
A operação também contou com o apoio do Departamento de Combate à Corrupção da Polícia Civil do Distrito Federal (Decor) e do Gaeco do Ministério Público do Estado de Goiás que, com promotores de Justiça do Distrito Federal, executou mandados de busca e apreensão nas sedes de pessoas jurídicas e nos endereços de investigados situados no estado de Goiás.
Gaeco
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) funciona como órgão de execução no combate à criminalidade organizada e como centro de apoio operacional à Procuradoria-Geral de Justiça e aos demais órgãos de execução do MPDFT. O trabalho visa à neutralização da organização criminosa investigada, à recomposição do patrimônio público eventualmente atingido e à aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa e das sanções penais decorrentes da prática de crimes.
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