Videocast “O MP que a gente conta” discute o tema e explica como fortalecer a segurança de casas em vias públicas ou em condomínios verticais e horizontais
Proporcionar segurança às pessoas não é tarefa fácil, em especial se elas criam oportunidades para o cometimento de ilícitos penais. Para alertar sobre situações e comportamentos que podem facilitar ou dificultar roubos e furtos a residências, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) lançou o Manual de Segurança Residencial. Esse é o tema da edição de agosto do videocast “O MP que a gente conta”, que entrevista os servidores da Secretaria de Polícia Institucional Eymard Gonçalves e Thiago Cavalcanti.
Segundo o manual, “para que haja a ocorrência de um crime, tem-se como premissa a existência de três elementos, formando o Triângulo do Crime: uma vítima/alvo adequado, um infrator motivado e a ausência de um guardião para evitar o evento. Em se tratando de crimes relacionados aos ambientes residenciais, sempre existirá a figura dos criminosos, bem como das vítimas. O que pode (e deve) ser diminuído é a oportunidade”.
Para alcançar diferentes perfis de moradores, o manual está dividido em dois: volume I - Residências unifamiliares em áreas públicas; e volume II - Moradias em condomínios verticais e horizontais.
Residências em vias públicas
Eymard Gonçalves trata dos chamados “crimes de oportunidade", que ocorrem quando se descuida da segurança pessoal ou residencial em aspectos básicos, como conferir se portas e portões foram fechados, e também em questões comportamentais que revelam aos criminosos hábitos, rotinas e bens. “É muito comum que as pessoas descartem caixas de televisões novas e outros bens de grande valor, além de pacotes com etiquetas contendo dados pessoais. Tudo isso chama a atenção de pessoas mal intencionadas e podem colocar as famílias em vulnerabilidade. A sugestão é simples, descartar em local distante da residência ou compactar, cortar e retirar quaisquer informações pessoais”, orienta.
Confira no manual o checklist com indicação de possíveis vulnerabilidades a serem observadas. Uma das dicas é analisar a proteção de casa a partir do seguinte exercício: “se eu perder minha chave, como faço para entrar?” Analise todas as possibilidades de acesso, tanto em relação ao quintal quanto à casa. Acesse aqui a publicação para as residências unifamiliares em áreas públicas.
Condomínios
A publicação traz orientações sobre dispositivos e sistemas de segurança, como alarmes, sinalização, iluminação e porteiro eletrônico, barreiras físicas para dificultar o acesso de pessoas externas, entre outros. Outro tema atual abordado nos manuais é a Lei de Proteção de Dados (LGPD) nos condomínios. Além disso, há dicas para os gestores condominiais de estudos e providências, incluindo recomendações à portaria. Acesse aqui a publicação voltada à segurança dos condomínios.
De acordo com o policial institucional Thiago Cavalcanti , nos condomínios, a segurança deve ser integrada. Síndico, funcionários e moradores, todos são responsáveis. Ele reforça que o comportamento humano é tão importante quanto os dispositivos. “Os moradores precisam ser cuidadosos ao liberar acessos e comunicar os casos de pessoas que não podem adentrar as residências, como profissionais e prestadores de serviços que já concluíram suas atividades e relacionamentos amorosos que já acabaram, para evitar situações de violência e até homicídios”.
Eymard finaliza com algumas orientações sobre o que deve ser feito ao se aproximar de sua residência ou do portão de acesso do seu condomínio: “Tenha a consciência situacional de verificar a iluminação, carros e pessoas desconhecidas e com comportamentos suspeitos no seu caminho. Se for preciso, aguarde um pouco, dê uma volta e ligue para uma pessoa de confiança”.
Confira todas as dicas de segurança no episódio “Segurança Residencial” do videocast “O MP que a gente conta”. Curta e compartilhe!
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