O nome de cada uma das mulheres foi fixado, de forma simbólica, em mudas de ipês e outras árvores típicas do cerrado
O projeto usou o meio ambiente como forma de sensibilização e protesto contra a morte dessas mulheres, vítimas de feminicídio, e irá contribuir para a preservação das nascentes locais e do ecossistema do cerrado. O nome de cada uma das vítimas foi fixado, de forma simbólica, em mudas de ipês e outras árvores típicas do cerrado, como forma de eternizar a história de cada uma dessas mulheres. Ao todo, 700 mudas foram plantadas.
As promotoras de Justiça Camila Britto e Isabella Chaves estiveram no local e conversaram com os participantes sobre a importância daquele momento para resgatar a história das mulheres vítimas de feminicídio no DF e homenageá-las por suas trajetórias, interrompidas de forma abrupta. “Nesse espaço, vamos garantir que essas mulheres nunca sejam esquecidas. Nós mulheres precisamos denunciar o abuso antes que o pior aconteça. Denuncie! A denúncia é importante para proteção da vítima e também para acionamento dos órgãos públicos no combate a esse tipo de violência”, alertou a promotora Camila Costa.
"Homenagear as vítimas de feminicídios vai além das palavras, é plantar sementes de lembrança e esperança. Dedicamos cada muda à memória das mulheres que não puderam florescer plenamente. Que cada planta seja um símbolo de resistência e um lembrete de que a luta contra o feminicídio deve continuar", destacou a promotora Isabella Chaves.
O representante do Instituto Arvoredo Humberto Lima ressaltou que nas atividades de plantio, os participantes encontram um ambiente terapêutico, onde podem expressar suas emoções e histórias. Segundo ele, esses momentos de partilha revelam o papel fundamental que o Instituto Arvoredo desempenha como um instrumento de apoio e transformação social. “Ao unir vozes, o Instituto não apenas promove a consciência ambiental, mas também levanta bandeiras contra a violência doméstica e o feminicídio, muitas vezes ignorados ou silenciados na sociedade. Essa abordagem integrada demonstra o compromisso do Instituto Arvoredo com a criação de uma comunidade mais consciente, resiliente e ativa no combate a diferentes formas de abuso”.
Também participaram do evento representantes dos projetos Resiliência e Raízes da União, além do Instituto Brasília Ambiental, responsável pela destinação do terreno onde foi realizado o plantio, e da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), que forneceu água para o público durante o evento.
;
Secretaria de Comunicação
(61) 3343-9601 / 3343-9220 / 99303-6173
facebook.com/mpdftoficial
twitter.com/mpdft
youtube.com/mpdftoficial
instagram.com/mpdftoficial