Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - MPDFT debate tráfico humano e violência doméstica em evento de inclusão na moda

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Representantes da Promotoria do Recanto das Emas participaram do encontro entre os dias 8 e 10 de dezembro. Evento debateu o tráfico humano e a violência doméstica

A Promotoria de Justiça do Recanto das Emas participou, entre os dias 8 e 10 de dezembro, no Sesc do Guará, do Brasília Trends Fashion Week, evento anual que tem como objetivo promover a inclusão na moda, além de tratar sobre o tráfico de pessoas e o trabalho escravo e infantil. A promotora de Justiça Isabella Chaves e a assistente social do Ministério Público do DF e Territórios Laiane Velame, além de mulheres da comunidade local, participaram da iniciativa representando a Rede Elas de Enfrentamento à Violência contra a Mulher.

A promotora de Justiça Isabella Chaves destacou a importância do evento, especialmente para crianças e adolescentes. “Ao abordar a violência doméstica, estamos oferecendo apoio às vítimas e encorajando a denúncia, contribuindo assim para a quebra do ciclo de silêncio que frequentemente envolve esses casos. A moda pode servir como uma plataforma inclusiva, que destaca não apenas a beleza exterior, mas também a força, a resiliência e a dignidade das mulheres”, afirmou.

A assistente social Laiane Velame ressaltou que "esses temas ainda são muito invisíveis na sociedade e atingem muitas crianças e adolescentes no país e no mundo. Precisamos levar essa pauta de forma prática e interativa para o público infanto-juvenil nas escolas, a fim de que, conhecendo mais sobre o tráfico de pessoas e trabalho infantil, desenvolvam recursos para se proteger dessas violências."

A modelo e ativista dos direito das mulheres e contra a violência Luiza Brunet também participou do evento, compartilhando sobre vivências de exploração e abuso sexual quando foi submetida ao trabalho doméstico aos 12 anos de idade. Ela também falou sobre o aprisionamento psicológico de crianças e adolescentes vítimas dessas violências, sobretudo aquelas que buscam melhorias de vida para sua família através do trabalho, são exploradas e, por serem seres em desenvolvimento, não têm recursos para conseguir sair desses contextos violentos. 

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