Após o assassinato, os dois enterraram o corpo da vítima às margens da DF-001
A Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Brazlândia obteve, nesta terça-feira, 27 de agosto, a condenação de Cláudio da Silva Rosa e Wilker da Silva Rosa pelo feminicídio e ocultação do cadáver de Francielle da Silva Moreira. As penas foram fixadas, respectivamente, em 18 anos e 11 meses de reclusão e 1 ano de reclusão.
Os jurados reconheceram as qualificadoras apontadas pela Promotoria de Justiça contra Cláudio: motivo torpe (ele não aceitava o fim do relacionamento com Francielle), recurso que dificultou a defesa da vítima (ela foi atraída para uma chácara e amarrada) e feminicídio. Ele também foi condenado por ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Wilker foi considerado culpado pelo crime de ocultação de cadáver.
Cláudio e Wilker são pai e filho e já haviam sido julgados e condenados pelos mesmos crimes em outubro de 2022. No entanto, o julgamento foi anulado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), em razão de problemas técnicos que impossibilitaram a gravação dos depoimentos em plenário.
Francielle foi assassinada em 4 de dezembro de 2018 em uma chácara na área rural de Brazlândia. Ela e Cláudio haviam se relacionado por quatro anos e, na época dos crimes, estavam separados. Cláudio a atraiu para o local com a promessa de ajudá-la a pagar uma dívida. Quando chegou à chácara, ela foi amarrada e enforcada. Wilker auxiliou o pai a colocar o corpo da vítima em um carro e a enterrá-lo às margens da Rodovia DF-001.
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