Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Crime da 113 Sul: Pedidos da defesa e do MPDFT serão julgados em 11 de março pelo STJ

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) informou no início desta semana que o julgamento do recurso da defesa, que pede a anulação do julgamento de Adriana Villela com a realização de um novo júri, e do pedido de prisão formulado pela Coordenação de Recursos Constitucionais do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deve ocorrer na terça-feira, 11 de março.

O STF decidiu (tema 1068) em 2024 que os condenados por júri popular podem ser presos imediatamente após o julgamento. Dessa forma, o MPDFT requereu a execução da pena da ré.

Tribunal do Júri

Após mais de cem horas de julgamento, em 2 de outubro de 2019, o Tribunal do Júri de Brasília decidiu que Adriana Villela é a mandante do assassinato dos pais, Guilherme e Maria Villela, e da emprega da família, Francisca da Silva. Eles acolheram a tese do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) de triplo homicídio e não de latrocínio, conforme sustentava a defesa. Adriana foi condenada a 61 anos e 3 meses de reclusão.

O julgamento mais longo da história do DF durou dez dias. Foram ouvidas 8 testemunhas de acusação e 16 de defesa. O depoimento mais longo, que durou cerca de dez horas, foi o da delegada aposentada Mabel de Farias, responsável por indiciar Adriana pelo triplo homicídio. A oitiva ocorreu no primeiro dia e preparou os jurados para o que viria pela frente. À época dos crimes, ela trabalhava na então Coordenação de Crimes Contra a Vida (Corvida).

Os três executores do triplo homicídio já tinham sido condenados pelo Tribunal do Júri. Leonardo Alves e Francisco Mairlon Aguiar foram condenados em dezembro de 2013 a penas de 60 anos e 55 anos, respectivamente. O julgamento de Paulo Santana ocorreu em dezembro de 2016. Ele foi condenado a 62 anos e 1 mês. Os três cumprem a pena na Papuda.

Crime da 113 Sul

De acordo com o processo, Adriana Villela contratou Leonardo Alves, ex-porteiro do prédio do casal Villela, para cometer os crimes. O pagamento foi realizado com dinheiro e joias. Leonardo combinou a execução dos homicídios com Paulo Santana, seu sobrinho, e Francisco Mairlon Aguiar. Eles também foram recompensados.

Ainda segundo as investigações, em 28 de agosto de 2009, Leonardo levou Paulo e Francisco até a SQS 113, onde os Villelas viviam, e esperou pelos comparsas nas proximidades. Os dois entraram no prédio com as indicações fornecidas por Leonardo e Adriana. Dentro do apartamento, eles atacaram as três vítimas com golpes de faca. Para simular um crime de latrocínio, eles levaram dinheiro e joias.

A atuação da CRC/MPDFT neste caso busca garantir a efetiva concretização da Justiça e o respeito às decisões do júri, demonstrando à sociedade que crimes graves como homicídio, exigem respostas firmes do Estado.

Assessoria de Imprensa da PGJ (Aimp/Secom)
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