Episódio mostra como novas tecnologias revolucionam a atuação do MPDFT, tornando serviços mais ágeis e eficientes
O videocast “O MP que a gente conta” traz como tema deste mês a inteligência artificial (IA). A edição teve como objetivo falar sobre como o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) tem utilizado essa ferramenta para aprimorar os seus serviços e atender melhor a sociedade. O episódio contou com a participação do promotor de justiça e assessor de Políticas de Tecnologia da Informação do MPDFT, Rodrigo Fogagnolo, e o conselheiro nacional do Ministério Público, presidente da Comissão de Planejamento Estratégico e presidente da Estratégia Nacional do MP Digital, o promotor de justiça Moacyr Rey Filho.
Segundo Rodrigo, o MPDFT tem promovido cursos de capacitação para membros e servidores, com o objetivo de prepará-los para o uso adequado da inteligência artificial. A ferramenta está sendo usada tanto para criar soluções institucionais quanto para orientar os integrantes do órgão sobre os sistemas disponíveis.
Um dos projetos inovadores do MPDFT é o LuminarIA, desenvolvido para automatizar o tratamento de processos de baixa complexidade. O sistema analisa processos, verifica requisitos e sugere medidas adequadas, otimizando o tempo dos promotores. O LuminarIA ganhou o 2º lugar no Prêmio CNMP 2024, na categoria especial “Tecnologias disruptivas ou emergentes”.
Outra iniciativa de destaque é o Jarvis, sistema de transcrição e análise de audiências. Ele permite que os promotores tenham acesso a resumos estruturados dos depoimentos, comparando versões e identificando inconsistências.
Benefícios e desafios
Para Moacyr, a maior vantagem da IA no Ministério Público é a modernização dos fluxos de trabalho, garantindo mais tempo para uma atuação estratégica e de impacto. No entanto, ele destaca que ainda existe oposição à adoção da tecnologia no meio jurídico. “Existe esse mito de achar que a IA vai substituir as pessoas. Na verdade, vai potencializar as nossas capacidades humanas, que hoje estão sendo roubadas por processos repetitivos e automatizados”, defendeu. “A inteligência artificial não vai ser alguém que vai trabalhar no seu lugar, ela vai ser um co-piloto. Você vai conseguir fazer tudo o que você faz de forma mais efetiva, eficiente, com menor tempo, com menor custo”, completou Rodrigo.
Moacyr ressaltou que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) está mapeando iniciativas de IA em diferentes Ministérios Públicos do país. O objetivo é criar um repositório de soluções tecnológicas, permitindo que os estados compartilhem metodologias e acelerem a implementação de inovações.
Para o conselheiro, a inteligência artificial está em evidência. “Ela é uma tendência que vai continuar duradoura. Enxergamos isso como uma janela de oportunidade para potencializar a nossa atuação institucional. Mas para que isso aconteça, entendemos também que não basta o uso de tecnologia. Precisamos pensar nas pessoas e pensar, sobretudo, nessa colaboração constante de todos que compõem os 30 Ministérios Públicos”, afirmou.
Ao finalizar, Rodrigo afirmou que a sociedade é a maior beneficiária do emprego da IA. “O importante é que cada um dentro da instituição saiba o que pode passar para inteligência artificial, que vai aumentar o rendimento e com isso usar melhor e de forma mais eficiente seu tempo, e a sociedade vai ganhar mais com isso”, concluiu.
Acompanhe todos os episódios do videocast “O MP que a gente conta” no Spotify e no canal do MPDFT no YouTube.
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