Encontro teve o objetivo de fortalecer a colaboração entre as instituições locais e identificar ações mais eficazes para beneficiar a população
Durante a reunião, o promotor de justiça Bernardo Matos apresentou as atribuições e os principais eixos temáticos acompanhados pelas Promotorias Regionais de Direitos Difusos (Proregs). Em seguida, apresentou o funcionamento do Mapa da Atenção Primária à Saúde, que utiliza dados do Programa de Qualificação dos Profissionais e dos Processos da Atenção Primária à Saúde (APS) do Distrito Federal (Qualis-APS) para monitorar a qualidade dos serviços prestados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Na análise dos dados apresentados, o promotor de justiça evidenciou que as UBS com as piores classificação, em geral, são aquelas que ficam nas regiões mais periféricas, em razão de uma pluralidade de fatores, entre eles, a dificuldade de encontrar terrenos adequados para a construção desses equipamentos públicos.
Com a ajuda do Mapa Social da Regulação, o promotor de justiça também detalhou o funcionamento dos fluxos do sistema de regulação a partir da entrada nas UBS, demonstrando estatísticas sobre o tempo de espera para agendamentos de exames e consultas. Além disso, por meio da função Acompanha SUS do Mapa Social, foi exposta a funcionalidade de acompanhamento de solicitações via Cartão Nacional de Saúde (CNS), com a perspectiva de implementação da busca por meio do CPF.
“Apresentar essas ferramentas aos representantes das instituições é essencial para fortalecer a transparência e a eficiência no acompanhamento das políticas públicas. Com o Mapa Social da Saúde e outros sistemas, buscamos oferecer subsídios que possam ser utilizados para levar informações precisas à população. O acesso a esses dados permite uma atuação mais estratégica, garantindo que as demandas da comunidade sejam acompanhadas e resolvidas com mais eficácia”, considerou Bernardo Matos.
A RSL reúne representantes locais, lideranças comunitárias e entidades públicas e privadas que atuam em áreas essenciais como Assistência Social, Segurança, Saúde, Educação e Habitação. Com um modelo de atuação horizontal, a rede busca promover um diálogo igualitário entre os integrantes.
Ao final do encontro, os participantes apresentaram demandas da comunidade e discutiram propostas para a resolução dos problemas enfrentados pelos moradores da região.
A reunião contou com a presença de cerca de 60 representantes de diversas instituições, incluindo MPDFT, Conselho Tutelar, Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Coordenação de Pronto Atendimento Social (CPAS I), Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD), Unidades Básicas de Saúde (UBS), Fiocruz, Justiça Comunitária e Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).
Também participaram integrantes da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid), Centro de Especialidade para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav Orquídea), Gerência de Atendimento em Meio Aberto (Geama), Coordenações Regionais de Ensino (CRE/SEE-DF), Instituto Social do Distrito Federal (ISDF), Associação Maria de Nazaré, Policlínica Samambaia, Centro Olímpico, além de organizações da sociedade civil e membros da comunidade.
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