O MPDFT informa que todos os textos disponibilizados neste espaço são autorais e foram publicados em jornais e revistas.
Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
“Fiquem tranquilos: nenhum humorista atira para matar” (Millôr Fernandes). Que existe algum limite na atividade humorística profissional, existe. Do contrário, ela desfrutaria do privilégio do poder absoluto e irresponsável, ao largo até do consenso ritualizado da “suspensão da descrença” que tipifica a manifestação artística estritamente fictícia. Agora, onde exatamente está o limite, não sei. O que posso fazer é buscar algumas pistas para vislumbrá-lo.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
O título do livro Agosto, de Rubem Fonseca, diz respeito a esse mês do ano de 1954, quando a situação política do país estava bastante delicada. A tensão se agravou com o atentado ao jornalista Carlos Lacerda, no dia 5, e culminou com o suicídio de Getulio Vargas, no dia 24. Esses fatos são reais e de amplo conhecimento. Há algumas divergências entre os historiadores, mas nada que se compare, e.g., ao assassinato do presidente americano Kennedy, em que permanecem controvérsias e o inquérito oficial nunca foi aceito em definitivo.