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Promotor de Justiça Ivaldo Lemos Junior
Temos que os primeiros filósofos gregos não aceitavam ser chamados de “sábios”. Tal aversão já era a primeira evidência de sabedoria da mais pura, pois eles sabiam que eram ignorantes, justamente porque sabiam muito. Ou seja, sabiam muito, sabiam que sabiam muito, mas sabiam que ignoravam mais ainda. Sabiam que não sabiam tudo o que ignoravam. Contentavam-se em ser “amigos do saber”. Como toda amizade que se preza, ora pois, nem sempre verdadeira (leio em Millôr: “todo mundo tem uma porção de amigos que detesta e um ou outro inimigo de que gosta”).