Estudantes do Centro de Ensino Fundamental 2 do Guará e do Centro Educacional Gesner Teixeira, no Gama, já participaram, na última semana, do Dia D NaMoral. O encontro é um momento de celebração que marca a participação da escola no jogo. Facilitadores e padrinhos conversam com os alunos sobre a cultura da integridade e participam de atividades culturais para engajar a comunidade na iniciativa.
Em 2023, 41 escolas participam do NaMoral. Todas terão um Dia D para familiarizar os estudantes com os temas centrais do projeto: integridade, honestidade e construção de um país melhor. Para a promotora de justiça Luciana Asper, coordenadora da iniciativa, o dia D é um momento de celebração da esperança. “Todos que participam deste dia ganham fôlego para voltar a sonhar concretamente com uma sociedade mais fraterna, justa e integra”, afirmou.
Ela explica que um dos focos principais do NaMoral é o protagonismo da mudança. “O que eu gosto de reforçar nesse dia de festa é que o porvir está em nossas mãos se estivermos dispostos a construir o legado da nossa própria integridade, renunciando aos atalhos e vencendo tudo que tenta romper a nossa essência de virtudes”.
Em 22 de junho, será realizado o “I Encontro NaMoral - Conexões para a integridade”. O evento busca aproximar o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) dos profissionais de educação da rede pública. As inscrições podem ser feitas por aqui.
O encontro é aberto para profissionais de educação, integrantes e voluntários do MPDFT e ocorre das 8h30 às 12h no auditório do MPDFT. Foram convidados os palestrantes Luiz Fernando Lucas, autor do livro “A era da integridade”, e Marcelo Lima, criador do projeto “Picolé para todos”. O encontro também terá a participação especial do primeiro procurador-geral da República nomeado após a constituição de 1988, Aristides Junqueira.
NaMoral
A iniciativa busca disseminar valores relacionados a integridade, ética, cidadania e enfrentamento à corrupção. O projeto-piloto foi implementado em nove escolas públicas em 2019 e desafiou os estudantes, a partir de ferramentas de gamificação, a construir um ecossistema de integridade. Com ações que alcançaram toda a comunidade escolar, foram cerca de 8 mil crianças e jovens impactados.
Em 2020, a iniciativa recebeu o prêmio do Conselho Nacional do Ministério Público na categoria “Redução da corrupção”. Em 2020 e 2021, o projeto foi implementado em sua primeira versão virtual, voltada para estudantes universitários. Em 2022, voltou a ser realizado de forma presencial e teve a participação de 12 escolas.
Em 2023, o jogo vem sendo aplicado como parte do componente curricular em 39 escolas públicas do Distrito Federal. A expansão é resultado da parceria firmada com o Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape), que capacitou 108 professores para ministrar a disciplina.
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