Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Dia D NaMoral: estudantes realizam evento para fortalecer a cultura da ética e da integridade

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Em 2023, 41 escolas participam do NaMoral. Todas realizam um Dia D para familiarizar os estudantes com os temas centrais do projeto: integridade, honestidade e construção de um país melhor.

Estudantes do Centro Educacional 11 de Ceilândia participaram nesta segunda-feira, 31 de julho, do Dia D NaMoral. O encontro é uma das etapas do projeto do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios que, desde 2019, vem disseminando os valores da honestidade, da integridade e colaborando na formação de cidadãos responsáveis. 

Os alunos embaixadores apresentaram as vivências do projeto NaMoral com atrações culturais e musicais, como rodas de hip hop com artistas locais convidados, além de  vídeos, fotos dos estudantes, decoração temática e um momento de homenagem aos professores. A promotora de Justiça Luciana Asper, coordenadora da iniciativa, e madrinha do CED 11 de Ceilândia, teve um momento de fala para os estudantes e destacou que o Dia D é um momento de celebração, engajamento e protagonismo. “Precisamos despertar os dons, talentos, valores e habilidades de cada um e motivar para a construção da integridade dentro e fora do ambiente escolar”. 

Para a professora Anaruty Lacerda do CED 11, a aplicação do NaMoral na escola chegou em um momento que a escola estava precisando dessa sensibilização para valores que são essenciais ao convívio em sociedade. “Valores que a gente percebe uma carência muito grande, principalmente onde eles vivem, que é uma comunidade muito carente e impactada pela violência. Estamos trabalhando a honestidade, a integridade, a empaia, a valorização do outro e todos eles estão super empenhados e percebemos a mudança de postura no cotidiano, nas coisas simples como reconhecer que é errado furar a fila do lanche”, registrou. 

namoral 600 x 444Sobre o Dia D, os estudantes trabalharam ativamente na preparação dos murais, na realização da programação e na construção do herói que representa a escola e que proporcionou uma reflexão importante “de que todos os integrantes da comunidade escolar, diretores, professores, alunos, o pessoal da limpeza, os vigilantes, cada um é um heroi, por conta dos obstaculos que enfrentamos todos os dias”, destacou Anaruty. Ainda segundo a professora: “O evento foi um grande acontecimento, porque é um local com poucas opções de lazer, então houve grande interesse e adesão, que uniu a parte cultural e educacional”. 

Metodologia

O NaMoral foi idealizado como um grande jogo, no qual as escolas participantes formam times para cumprir as missões e tarefas propostas. A gamificação é, portanto, um dos fios condutores importantes do projeto. A primeira atividade prevista é a criação de um “Herói da Integridade”, que representará a escola durante o jogo. Outras iniciativas possíveis são a construção da biografia do herói; a decoração da escola; o “pegue e pague”, que é um sistema de autoatendimento em que cada pessoa pega os produtos que deseja e paga sem ninguém fiscalizar; a revitalização de espaços; e a organização de eventos para a comunidade. Ao final, vence a unidade de ensino que conseguir promover mais mudanças positivas no ambiente escolar.

NaMoral

A iniciativa busca disseminar valores relacionados à integridade, ética, cidadania e enfrentamento à corrupção. O projeto-piloto foi implementado em nove escolas públicas em 2019 e desafiou os estudantes, a partir de ferramentas de gamificação, a construir um ecossistema de integridade. Com ações que alcançaram toda a comunidade escolar, foram cerca de 8 mil crianças e jovens impactados.Em 2020, a iniciativa recebeu o prêmio do Conselho Nacional do Ministério Público na categoria “Redução da corrupção”. Em 2020 e 2021, o projeto foi implementado em sua primeira versão virtual, voltada para estudantes universitários. Em 2022, voltou a ser realizado de forma presencial e teve a participação de 12 escolas.

Em 2023, o jogo vem sendo aplicado, como parte do componente curricular, em 39 escolas públicas do Distrito Federal. A expansão é resultado da parceria firmada com o Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape), que capacitou 108 professores para ministrar a disciplina.

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