Diante da omissão dos dirigentes das torcidas do Gama e do Brasiliense em prestar informações, Promotoria recorrerá à Justiça
A 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon) realizou, na terça-feira, 12 de setembro, audiência com o presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal para tratar de violência ocorrida entre as torcidas durante a partida de futebol entre Gama e Brasiliense, no Estádio Mané Garrincha, no dia 26 de janeiro de 2022, como parte do campeonato Candangão 2022. Ele tem prazo de dez dias para apresentar, junto com os presidentes dos dois times, informações sobre os acontecimentos.
A Prodecon tentou intimar os dirigentes da Sociedade Esportiva do Gama e do Brasiliense Futebol Clube, que não compareceram à audiência nem mandaram representante. O promotor de Justiça Paulo Binicheski irá ajuizar uma ação civil pública contra as duas equipes, com variados pedidos. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pode, inclusive, requerer a dissolução ou suspensão judicial das atividades esportivas das equipes, em face da omissão em garantir a segurança do público presente nos eventos, além dos custos da segurança pública sempre necessários quando há confronto entre as equipes, mesmo com torcida única.
Conforme apurado em inquérito civil do Ministério Público, na noite do jogo houve a explosão de bombas na arquibancada, além de briga entre as duas torcidas que requereu intervenção da Polícia Militar, momento em que alguns torcedores entraram no campo de jogo. A partida foi paralisada por 55 minutos até que todos os torcedores fossem evacuados do estádio. Ainda segundo apurações, o efetivo de seguranças particulares contratado para o jogo era muito inferior ao necessário diante do volume da plateia.
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