A palestra foi organizada pelo Instituto Proeza e ministrada pela promotora de Justiça Isabella Chaves
Com o objetivo de sensibilizar e informar as crianças e os jovens sobre a violência doméstica, o Instituto Proeza do Recanto das Emas organizou na última sexta-feira, 15 de setembro, uma palestra como parte do projeto "Vida na Quebrada". A convidada para esse encontro foi a promotora de Justiça de enfrentamento à violência doméstica e familiar da cidade, Isabella Chaves.
A palestra foi ministrada em várias turmas, atingindo cerca de 120 alunos, com idades entre 6 e 15 anos, todos atendidos pela instituição. Durante o evento, o público pôde conhecer a amplitude da temática da violência doméstica e os direitos e recursos disponíveis para as vítimas.
Além de esclarecer a respeito dos tipos de violência doméstica, Isabella Chaves esclareceu a função essencial de um promotor especializado na área. Ela destacou a necessidade de reconhecer os sinais, entender as consequências e, acima de tudo, saber onde buscar ajuda e como denunciar esses casos.
Também foi realizada uma sessão de perguntas e respostas, o que permitiu aos alunos esclarecer suas dúvidas e receber informações adicionais sobre o assunto. "As questões levantadas revelaram a relevância da conversa, mostrando o quanto os jovens estão cientes da realidade à sua volta e da necessidade de estarem preparados para enfrentá-la", relata a promotora.
Instituto e projeto
O projeto "Vida na Quebrada", do Instituto Proeza, tem como objetivo empoderar jovens e crianças, fornecendo-lhes as ferramentas necessárias para compreender e transformar suas realidades. A iniciativa busca promover a conexão entre especialistas e a comunidade, a fim de criar um ambiente mais informado e seguro para todos.
O Instituto Proeza é uma Organização Social (OSC) que atua no combate à pobreza e às desigualdades sociais no Recanto das Emas e Riacho Fundo II, por meio de ações em benefício da comunidade. Desde 2003, a ONG trabalha com o público feminino, em busca de promover empoderamento e independência financeira a esse público, além de desenvolver ações que gerem mais oportunidades a crianças e jovens.