Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - NaMoral: Estudantes realizam ações de impacto social e fortalecem o altruísmo

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Empatia e empreendedorismo social foram destaques das missões finais do programa

Ao longo de 2024, cerca de 20 mil estudantes, de 60 escolas, de ensino público fundamental e médio do Distrito Federal, participaram do programa NaMoral. A ação é uma iniciativa do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e da Secretaria de Estado de Educação voltada à promoção da integridade, valores éticos e de cidadania em instituições de ensino públicas.

Criado em 2019, o NaMoral utiliza jogos educativos que incentivam a criação de ecossistemas de integridade, em que os estudantes realizam rodas de conversa semanalmente e cumprem sete missões ao longo do ano, que acumulam pontos, promovendo o engajamento com valores de cidadania. A promotora de justiça Luciana Asper, coordenadora e idealizadora do programa, destaca as duas missões finais como experiências de empreendedorismo social.

Na missão 6, houve incentivo ao altruísmo e generosidade. Os estudantes organizam ações fora do ambiente escolar para promover cidadania, fraternidade, solidariedade e empatia. O processo do NaMoral permite que os jovens se vejam capazes de inovar e empreender para serem resposta para algum problema da comunidade. Eles identificam a questão e projetam uma ação para expressar a generosidade e fraternidade. Asilos, abrigos, creches e outras comunidades vulneráveis são alvo da doação e da presença destes alunos. Os jovens fizeram atividades diversas: arrecadaram brinquedos, roupas e alimentos para doação, além de terem preparado pessoalmente os lanches e confeccionado brinquedos e instrumentos musicais a partir de materiais recicláveis.

Na missão 7, os estudantes organizaram um Sarau na escola para apresentar produções artísticas e celebrar os valores de integridade desenvolvidos ao longo do NaMoral. Este ano, um destaque especial foi a participação inédita de alunos e alunas com deficiência nas apresentações artísticas e culturais, promovendo a diversidade e a inclusão.

Segundo a promotora de justiça Luciana Asper, "a integridade, conforme expressa na Declaração Universal dos Direitos Humanos, envolve o desenvolvimento de uma consciência que permite ao ser humano relacionar-se com o próximo, buscando dignidade, justiça, liberdade e paz. Esse processo culmina quando o indivíduo se reconhece dotado de conhecimento, inteligência e criatividade para servir e impactar a vida dos outros dentro do princípio de fraternidade."

NaMoral

Com o uso de metodologias ativas, o programa busca desenvolver nos jovens competências e habilidades que os capacitem a ser protagonistas de um futuro próspero para sua nação. Baseado em escolhas equilibradas e coerentes com seus valores, o projeto enfatiza a retidão, a verdade, a honestidade, a empatia, a cidadania, o respeito e a responsabilidade como pilares para o bem-estar coletivo e individual. 

Os conteúdos, elaborados com a participação de especialistas em Pedagogia, Psicologia e Neurociência, fornecem aos jovens as ferramentas iniciais para uma formação ética e cidadã, habilitando-os a fazer escolhas e renúncias de maneira estruturada e consciente. Para mais informações, acesse a página do NaMoral.

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