Crianças do CEF 03 da Estrututal participaram da atividade inspirada no concurso “Minha Voz na Nova Lei”, promovido pelo MPDFT
Com dois encontros realizados nesta segunda-feira, 5 de maio, no Centro de Ensino Fundamental 03 da Estrutural, o concurso cultural “Minha Voz na Nova Lei – como eu, criança ou adolescente, entendo a nova lei que proíbe celulares na escola?” teve início com sessões de contação de histórias conduzidas de forma leve e envolvente. A atividade reuniu 547 estudantes do 4º e 5º anos em uma reflexão coletiva sobre o uso consciente da tecnologia, o respeito aos colegas e o papel da escola como espaço de convivência.
A iniciativa foi promovida pela Promotoria de Justiça de Brasília II e pela Divisão de Cultura (Dicult) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Por meio da narrativa do livro On-line e Off-line, do escritor Luiz Antônio Violin, os alunos foram convidados a refletir sobre seus comportamentos digitais, em uma dinâmica lúdica e participativa.
O coordenador administrativo da Promotoria de Justiça de Brasília II, Bruno Vergini, apresentou os objetivos do concurso e incentivou os alunos a se conectarem de forma offline. “Mais do que falar sobre a proibição dos celulares, queremos promover uma conversa sobre como a tecnologia pode ser usada com responsabilidade. A escola é um lugar de troca, de construção coletiva, e esse tipo de atividade reforça essa vivência.”
A servidora Tatiana Martins conduziu a contação de forma interativa, com cartões ilustrados e perguntas aos alunos, além de apresentar uma proposta que vai além da leitura. Para Tatiana a atividade foi impactante. “Eu fiquei muito feliz em participar desse projeto tão valoroso e de grande importância, agradeço muito pela confiança e pelo convite para fazer a contação da história do Livro "Felizes On Line e Off Line", obra inspiradora do escritor Luis Antônio Violin e que promove uma reflexão maravilhosa em nossas crianças e inclusive em nós, adultos, a respeito do uso equilibrado de celulares e telas, ao nos remeter à lembrança de que estar "On Line" é bom e até necessário, sem perder de vista, porém, que há um mundo todinho "Off Line" nos esperando, todos os dias”, destacou.
Após a contação, o autor Luiz Antônio Violin conversou com os estudantes, respondeu perguntas e participou de uma dinâmica simbólica sobre o uso excessivo de celulares, em que os alunos passaram por um túnel de pano, simbolizando a prisão causada pelo uso indiscriminado da tecnologia. “Essas atividades aproximam as crianças do livro e do debate sobre a tecnologia. Elas aprendem brincando, e esse é o caminho mais eficaz para incentivar mudanças reais no comportamento digital”, afirmou o autor.
A diretora do CEF 03, Sheila Lemos, destacou a recepção entusiasmada dos alunos e os impactos positivos da atividade no ambiente escolar. “Foi muito gratificante ver os alunos tão engajados. A contação despertou curiosidade e muitas perguntas. Além disso, percebemos que ações como essa melhoram a concentração em sala de aula e fortalecem a socialização entre os alunos e também com os professores”, concluiu.
Entre os participantes, a estudante Heloísa de Jesus, de 9 anos, que ama ler e pretende fazer um desenho para o concurso, compartilhou. “O que eu mais gostei foi da parte em que todas as crianças começaram a brincar e se divertir melhor.” Para a aluna Fernanda Cardoso, de 9 anos, o interessante foi “a parte que as crianças ficaram brincando com os pais, e se divertiram mais.”
Além de inspirar os alunos para o concurso, a atividade proporcionou momentos de escuta, imaginação e aprendizado coletivo. A programação seguirá com oficinas temáticas no CEF 02 da Estrutural, aprofundando o debate sobre tecnologia e convivência nas salas de aula.
Concurso cultural e incentivo à leitura
Lançado em 11 de abril, pela Promotoria de Justiça de Brasília II e pela Divisão de Cultura (Dicult), o concurso tem como inspiração a nova Lei Federal nº 15.100/2025, que proíbe o uso de celulares em escolas públicas e privadas do Distrito Federal, inclusive nos intervalos. Os participantes poderão expressar suas ideias em forma de redação, desenho ou história em quadrinhos.
Os melhores em cada categoria receberão um prêmio de R$ 600 e farão parte de uma exposição especial no Espaço Cultural do MPDFT, no dia 15 de agosto.
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