Seis áreas, múltiplas experiências: conheça trajetórias que demonstram o impacto da residência no MPDFT
Histórias que inspiram, trajetórias que se consolidam e experiências que mudam o olhar sobre o serviço público. Os casos de sucesso do Programa de Residência do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) comprovam o potencial do programa como espaço de formação prática e transformação social.
Atuando em seis áreas distintas, sendo elas as áreas jurídica, estatística, tecnologia da informação, psicologia, serviço social e comunicação social, a iniciativa tem sido decisiva na vida de jovens profissionais que encontraram, no MPDFT, a oportunidade de aplicar seus conhecimentos, desenvolver novas habilidades e contribuir para a promoção da justiça.
Direito que transforma: justiça como instrumento de cuidado
Na área jurídica, os residentes atuam em Promotorias Criminais, Cíveis, de Execuções Penais, da Infância e Juventude, e na Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão (PDDC). A prática vai além da elaboração de peças processuais: é um mergulho na realidade de quem busca, no direito, uma ferramenta de acolhimento e transformação.
O residente Luiz Fernando Almirante, por exemplo, encontrou na Promotoria da Infância e Juventude a reconexão com seu propósito profissional. “Cada ato, por menor que pareça, representa algo grandioso na vida do cidadão atendido, especialmente crianças e adolescentes”, relata. De acordo com a promotora de justiça e tutora Luisa de Marillac: “A residência alimenta valores que ajudam a enxergar a realidade com as lentes da Constituição: igualdade, dignidade e respeito.”
Nas áreas psicossociais, a formação vai além da técnica. Residentes realizam escutas especializadas, elaboram relatórios, participam de mutirões e colaboram com projetos como o PopRuaJud, Pés na Rua, Mina e VTOO. Tudo isso em articulação com a rede pública de proteção.
Para Luísa Santi, residente na área de violência doméstica, o trabalho no MPDFT foi um divisor de águas. “Vivenciar o acolhimento de mulheres vítimas de violência me fez compreender, na prática, o papel da psicologia no sistema de justiça.” Jainês Pereira, residente no Núcleo de Atenção às Vítimas (Nuav), reforça: “Cada atendimento é único. Nunca imaginei que o MP tivesse esse contato tão direto e sensível com as vítimas.”
Na residência em TI, a experiência é um laboratório de soluções digitais. Os residentes atuam em projetos como o chatbot Alfred, que utiliza inteligência artificial para apoiar a análise de processos jurídicos; o NeoGame e o Banco de Projetos do MPDFT; além de sistemas de monitoramento e visualização de dados estratégicos.
Para José Hevenício, residente na Assessoria de Ciência de Dados, a vivência tem sido decisiva. “Desenvolvo uma aplicação que monitora cargas de dados e contribui diretamente para a tomada de decisões do MPDFT. Ver o impacto disso é gratificante.” Já o residente José Guilherme, que trabalhou na criação do Alfred, reforça: “É incrível ver como a IA pode mudar a forma como lidamos com o direito.”
O tutor Rodrigo Castro resume: “A residência em TI é um modelo de sucesso mútuo. Ganha o residente, com formação de ponta, e ganha a instituição, com soluções modernas e eficientes.”
Na Secretaria de Comunicação (Secom), residentes participam da produção de conteúdo para o site, redes sociais, intranet e campanhas institucionais. O desafio é traduzir temas complexos em uma linguagem acessível, sem perder o compromisso com a informação de interesse público.
Efraym Gomes, residente na Divisão de Jornalismo, relembra com orgulho sua participação em projetos como o Conexões Estratégicas e o Promotor por um Dia. “Foi enriquecedor ver, de perto, a atuação do MP nas diferentes regiões do DF.” Já Diogo Moreira, da Divisão de Comunicação Digital, destaca o papel da comunicação como ponte com a sociedade: “A comunicação bem feita gera confiança. Ajudar o MPDFT a se aproximar do cidadão tem sido um aprendizado diário.”
Segundo a tutora e servidora Fabíola Almeida, “a residência traz energia nova, ideias e um olhar atento às mudanças. É um verdadeiro motor de renovação.”
Impacto coletivo e legado institucional
Mais do que uma porta de entrada para o mercado de trabalho ou para concursos,o Programa de Residência no MPDFT representa uma oportunidade única de amadurecimento profissional e humano. Ao mesmo tempo em que contribuem com novas soluções e perspectivas, os residentes saem transformados — e deixam, na instituição, marcas de inovação, empatia e compromisso público.
“Com o Programa Residente, nós investimos em formar uma geração de profissionais que entendem, na prática, a importância do Ministério Público para a sociedade. Os residentes têm a oportunidade de trabalhar ao lado de profissionais experientes, participando diretamente da nossa atuação na garantia de direitos, na proteção de vítimas e na promoção da cidadania”, completa o procurador-geral de justiça Georges Seigneur.
Seja na redação de uma minuta, no desenvolvimento de uma IA, na escuta de uma vítima ou na cobertura de um evento, cada residente participa de algo maior: a construção de um Ministério Público mais próximo da sociedade, mais eficiente e mais humano.
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