Encontro discutiu denúncias de violações de direitos humanos nas instituições do DF e definiu criação de plano de ação em 60 dias

Durante a reunião, foi denunciado um cenário de irregularidades na comunidade terapêutica Liberte-se, onde foram relatadas situações de maus-tratos, cárcere privado e trabalho análogo à escravidão. Os participantes destacaram que muitas dessas instituições funcionam sem fiscalização adequada e, apesar de receberem recursos significativos do governo, não prestam contas de maneira transparente, o que levanta suspeitas de desvio ou má utilização dos fundos destinados à melhoria das condições dos internos.
Entre os presentes estavam o promotor de justiça da 5ª Promotoria Regional de Direitos Difusos (Proreg), Cláudio João Medeiros; a coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos (NDH) Polyanna Silvares; o deputado distrital Fábio Felix; a psicóloga e representante do Conselho de Psicologia no Conselho Institucional de Política de Drogas, Thessa Guimarães; o professor de psicologia da Universidade de Brasília (UnB), Pedro Costa; e a conselheira-presidenta do Conselho Nacional de Serviço Social e integrante do Conselho Político de Drogas, assistente social Karina Figueiredo. Também compareceram no encontro os integrantes da assessoria da Comissão de Direitos Humanos da CLDF e os representantes do gabinete da deputada federal Erika Kokay e do Mecanismo de Prevenção e Combate à Tortura do DF.

Ao final da reunião, foi destacada a importância da elaboração de um plano de ação detalhado, que deverá contemplar a criação de políticas públicas integradas e a fiscalização rigorosa das comunidades terapêuticas. Além disso, foi destacada a importância de oferecer alternativas às famílias afetadas pelas práticas abusivas, com encaminhamento para serviços adequados de saúde mental e a formação de uma rede de apoio.
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