Evento reuniu mais de 40 mil pessoas e única intercorrência foi acionamento de sinalizadores
Representantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) vistoriaram, na última terça-feira, 11 de junho, a realização do show da banda Linkin Park, no Estádio Nacional de Brasília. Com um público de cerca de 42 mil pessoas, houve apenas uma intercorrência registrada: o acionamento de sinalizadores, que foi coibido pela segurança do evento.
A inspeção foi realizada pelo procurador distrital dos Direitos do Cidadão, Eduardo Sabo, e pelo procurador de justiça Alexandre Gonçalves. Eles destacaram como pontos positivos a separação de duas áreas específicas para pessoas com deficiências e a instalação de cinco enfermarias para atendimento ao público. A sala específica para controle e acompanhamento de imagens do local, que é compartilhada por todas as forças de segurança, foi outro aspecto favorável apontado pelos integrantes do MPDFT. Além disso, houve a desobstrução da lateral do parque, permitindo o acesso e o escoamento do público por vias diferentes.
O procurador de justiça Alexandre Gonçalves teve uma boa impressão da organização do evento. “A comunicação entre os setores responsáveis pela operação funcionou bem e os vários postos de saúde estavam abertos e com médicos e ambulâncias a postos, o show estava bem sinalizado e assistido por seguranças”, afirmou.
Atuação
A PDDC expediu recomendação, em agosto deste ano, à Secretaria de Segurança do DF para que adotasse as providências necessárias para a manutenção da presença ostensiva da Polícia Militar nas áreas internas e externas das arenas esportivas do DF, durante a realização de eventos de grande porte, como medida preventiva à violência e de proteção aos frequentadores. A Secretaria também deve realizar, de forma periódica, as avaliações de risco e planejamento estratégico para os eventos, informando os resultados ao Ministério Público e demais autoridades competentes.
O Ministério Público recomendou ainda que a Secretaria de Segurança exija dos organizadores dos eventos a contratação do número adequado de seguranças privados, proporcional ao tamanho do evento.
Para o procurador distrital dos direitos do cidadão, Eduardo Sabo, a organização do Linkin Park atendeu à legislação vigente das normas de segurança e às providências demandadas na recomendação nº 05/2025 do MPDFT. “A única intercorrência foi, de fato, o acionamento de sinalizadores, que foi impedido imediatamente pela organização e registrado na delegacia de polícia da região”.
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