Instituições discutem iniciativas para qualificar o atendimento e ampliar a defesa dos direitos de vítimas de violência

Participaram da reunião as promotoras de justiça Jaqueline Ferreira Gontijo e Thaís Tarquinio Oliveira, coordenadoras do Núcleo de Atenção às Vítimas (Nuav). Pela UnB, estiveram presentes a reitora, Rozana Reigota Naves, e a secretária de Direitos Humanos da UnB, Cláudia Regina Nunes Renault.
Durante o encontro, as representantes do MPDFT apresentaram a atuação do Nuav, responsável por assessorar o procurador-geral de justiça na formulação de políticas institucionais voltadas às vítimas. Elas enfatizaram o cenário de invisibilidade que ainda marca a pauta vitimária no Brasil, destacando dificuldades enfrentadas por vítimas e familiares, como falta de informação, desamparo institucional e impactos socioemocionais decorrentes do processo de vitimização.
Também foi detalhado o funcionamento do Projeto Amparar, iniciativa do Ministério Público que oferece atendimento multidisciplinar a famílias enlutadas por crimes com resultado morte e vítimas sobreviventes de feminicídio. A equipe atua com profissionais e residentes de psicologia e direito, realizando acolhimento inicial, escuta qualificada, identificação de vulnerabilidades e acompanhamento dos encaminhamentos necessários. Na segunda fase do projeto, está prevista a ampliação do atendimento a vítimas de crimes sexuais.
Interesse em cooperação acadêmica
As promotoras ressaltaram o interesse institucional do MPDFT em estreitar laços com a comunidade acadêmica, especialmente nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, como forma de fortalecer políticas públicas voltadas às vítimas e ampliar espaços de formação prática para estudantes.
A reitora e a secretária de Direitos Humanos da UnB manifestaram receptividade à aproximação, destacando a relevância de construir caminhos conjuntos baseados em trocas de experiências, formações mútuas e participação de diferentes áreas da Universidade, como psicologia, comunicação, direito, serviço social e saúde pública. Entre as possibilidades mencionadas, estiveram projetos de extensão, práticas supervisionadas e ações de formação voltadas às duas instituições.
Como encaminhamento inicial, a Universidade se dispôs a identificar representantes de unidades acadêmicas potencialmente envolvidas, para que novos encontros possam ser realizados com o objetivo de construir um possível projeto piloto. O diálogo foi considerado positivo por ambas as instituições, que reconheceram o impacto social de iniciativas voltadas à escuta qualificada, ao acolhimento e à defesa dos direitos das vítimas.
Secretaria de Comunicação
(61) 3343-9601 / 3343-9220 / 99303-6173
facebook.com/mpdftoficial
twitter.com/mpdft
youtube.com/mpdftoficial
instagram.com/mpdftoficial
