O MPDFT informa que todos os textos disponibilizados neste espaço são autorais e foram publicados em jornais e revistas.
Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Permita o leitor uma emenda a meu artigo Serei breve, de 31.3.2021, que relembrou o poema Sinto vergonha de mim e o creditou a Rui Barbosa. Apenas a parte derradeira do poema, declamado no Senado Federal em 1914, era um enxerto de autoria da “Águia de Haia”. O restante foi escrito por outra pessoa, Cleide Canton.
Luciana Asper y Valdes
Promotora de Justiça do MPDFT
Um mínimo feixe de luz jogado em direção ao espetáculo de aniquilação do combate à corrupcão nos revela um retrato de perfeita angústia, um enredo da mais completa usurpação das vocações de servir ao público até a mais deteriorada visão de miséria, fome e falta de dignidade humana. Impossível não se perguntar, perplexo, onde iremos parar? O que mais necessitamos para nos tornarmos intransigentes com a cultura da impunidade e da corrupção, como preconiza os principais tratados internacionais sobre o tema? O que mais precisamos para corrermos em direção às transformações pessoais que nos farão ser um povo de comportamento íntegro, comprometido com deveres e de fruição de direitos e fim de transformarmos nossas instituições em reflexos disso?