O MPDFT informa que todos os textos disponibilizados neste espaço são autorais e foram publicados em jornais e revistas.
Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Diógenes Coimbra
Filósofo
Medo é o instinto com o qual a natureza nos agraciou a nós e a outras espécies para nos advertir dos riscos inerentes ao viver, instinto sem o qual nossa existência não ultrapassaria, com sorte, alguns poucos dias. O medo comporta graus, que são paulatinamente dosados no transcorrer da vida, por uma série intricada de capacidades inatas, entre as quais, em nós humanos, a consciência desempenha papel fundamental. Assim, do medo extremo, que acomete o covarde, à ausência completa dele, que caracteriza o temerário, situa-se a coragem. Daí dizer Aristóteles que a virtude situa-se na mediania entre os extremos.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Diógenes Coimbra
Filósofo
Suicídio é o ato de se tirar a própria vida, de se matar. Quando se pensa no assunto, pensa-se no sujeito que deu um tiro na cabeça ou no peito, que se jogou de um precipício, que ingeriu veneno. Tudo isso tem, é claro, o potencial de auto-eliminação (embora existam casos, alguns bizarros, de suicidas sinceros que fizeram tudo certo, mas não atingiram o objetivo). As técnicas acima lembradas são as clássicas, por assim dizer, pois não deixam dúvida quanto ao intento do indivíduo, especialmente se ele deixou bilhete de despedida ou deu a entender o que estava por fazer.