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Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Em filmes norte-americanos, sempre que policiais prendem uma pessoa na rua, falam mais ou menos as seguintes palavras: “você tem o direito de ficar em silêncio; qualquer coisa que disser pode e será usada contra você na Justiça. Você tem o direito de falar com advogado e tê-lo presente durante seu interrogatório. Se não puder pagar, será providenciado defensor público”.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Até a segunda década do século passado, a antropologia europeia estava fazendo incursões científicas sobre suas origens hominídeas na própria Europa. Achados importantes haviam sido extraídos do vale de Neander, forjando o Homem de Neandertal, e do sul da França, berço do Cro-Magnon. Ambas as hipóteses encontraram resistências de anatomistas e, mesmo entre entusiastas (pois é sedutora a ideia de “o primeiro alemão”, “o primeiro francês” e até o “primeiro inglês”, com a palhaçada de Piltdown), as raízes não pareciam profundas o bastante: minguadas dezenas de milênios, ancestrais de cérebros grandes, fabricantes de artefatos líticos e praticantes de arte e religião. A pré-história era bem mais antiga, urgia sair do continente para conhecê-la direito.