O MPDFT informa que todos os textos disponibilizados neste espaço são autorais e foram publicados em jornais e revistas.
Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Inácio Neves Filho
Promotor de Justiça do MPDFT
Na 1ª e 2ª parte deste ensaio, publicados aos 24 e 25.08.2012, respectivamente, dirigi-me aos profissionais da área da saúde e aos promotores de justiça, oportunidades em que discorri sobre a humanização da atuação desses profissionais, procurando estabelecer a diferença entre inteligência e sabedoria. Afirmei que inteligência é uma palavra que tem se pautado com grande equívoco quando se propõe a definir grau de importância ou de sucesso de alguém, seja na vida pessoal ou profissional, uma vez que, para desempenhar sabiamente qualquer função é necessário, acima de tudo, esforço, dedicação, persistência, motivação e serenidade. Conclui que sabedoria não é sinônimo de erudição, conhecimento filosófico ou científico, mas, a aplicação inteligente da grande soma dos conhecimentos adquiridos. A título de exemplo do que não é sabedoria, cito um comportamento bastante próximo e atual: um promotor de justiça de Brasília, filosófica e juridicamente considerado culto, está indignado com a condenação do todo poderoso José Dirceu na quadrilha do mensalão. Eu pergunto: o cidadão comum, em plena e sã consciência, tem dúvida de que o bando que está sendo julgado pelo STF associou-se, em em quadrilha, para assaltar os cofres públicos?
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Um episódio emblemático na história das ciências vem da antropologia física, e é uma farsa conhecida como “O homem de Piltdown”. Digo que se trata de uma farsa não por ser criacionista, mas porque a conclusão é absolutamente unânime. Há muitos anos ninguém leva o tema a sério, a menos que se queira ser ridicularizado ou trancafiado em um hospício.