O MPDFT informa que todos os textos disponibilizados neste espaço são autorais e foram publicados em jornais e revistas.
Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Maria Rosynete de Oliveira Lima
Promotora de Justiça do MPDFT
Em um país com poucas oportunidades de emprego como no Brasil, onde quase a metade dos desempregados é jovem, segundo pesquisa recente do Ipea, a possibilidade de ingressar no serviço público tornou-se o hit do momento entre os desempregados e subempregados. Assunto de primeira página dos principais jornais do país, ele trouxe consigo novos bens de consumo: apostilas, livros, cursinhos etc. Investimento é o que se ouve dos chamados “concurseiros”. Se, por um lado, tem-se o fornecedor privado desses bens, tem-se também, na outra ponta, o Estado, "fornecedor" do cargo, objeto de desejo de muitos, às vezes, milhares por vaga.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça
Eu entrei na faculdade de direito há exatos 20 anos. Estudei na UnB, porque achava, na época, que era melhor do que as outras e, principalmente, porque era de graça: não via motivo razoável para estudar pior e pagando. Prestei um único vestibular na vida, e tive sorte. Mais de uma década depois de formado, tive sorte de novo, voltei à UnB, e de lá saí, por incrível que pareça, com o título de "mestre". A universidade, com todos os seus muitos defeitos, é componente irrevogável da minha vida, e a ela devoto afeição.