Alunos do Centro de Ensino Fundamental 03 de Planaltina inovaram na escolha do herói da integridade. Como forma de reforçar os valores da cidadania e da democracia, eles organizaram, nesta quinta-feira, 24 de abril, uma eleição por meio de urnas eletrônicas. Entre os candidatos, oito personagens criados por estudantes representavam valores como respeito, empatia e verdade. A atividade faz parte do projeto NaMoral, idealizado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em parceria com a Secretaria de Educação (SEE).
Com 287 votos, Aruanã, representante da verdade, foi a heroína eleita. Foram contabilizados 456 eleitores entre alunos, professores e representantes da SEE, da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) e do MPDFT. A urna eletrônica simulada foi criada pelos estudantes com computadores doados. Para manter a organização no processo eleitoral, eles fizeram uma cabine para manter o sigilo do voto e se dividiram em equipes para representar as funções do processo eleitoral, como presidente, chefe de seção, secretário e mesário.
Para a promotora de justiça Luciana Asper, umas das idealizadoras do NaMoral, o CEF 03 de Planaltina, além de criar um personagem com virtudes, que era o propósito da primeira missão do projeto, implementou uma forma inovadora de escolha do herói. “Os alunos criaram um processo eleitoral completo pelo simples desejo de irem além, de inovar. Isso nos surpreende e mostra o quanto as escolas realmente podem ser celeiros da excelência humana, do encontro de cada um deles com todos os seus potenciais para impactar e transformar o mundo”, explicou.
Instituída como Política Distrital de Educação para a Integridade no âmbito das escolas públicas e privadas do Distrito Federal em 8 de abril de 2025, a iniciativa reforça o papel da educação como ferramenta essencial para a construção de uma sociedade mais justa, ética e inclusiva.
Criado pelo MPDFT em 2019, o projeto NaMoral tem como foco a promoção da integridade, da ética e da cidadania entre estudantes da rede pública do Distrito Federal. Por meio de uma abordagem lúdica, que inclui jogos educativos, busca estimular a construção de ecossistemas de integridade baseados na responsabilidade individual e na reflexão sobre como pequenas escolhas podem contribuir para a prevenção da corrupção. O projeto já impactou mais de 20 mil estudantes em 78 escolas do DF, transformando a forma como a ética é trabalhada nas salas de aula.
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