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No artigo anterior, fiz menção a um sujeito que aderiu ao nazismo assim que soube que Hitler, como ele, detestava tabaco. Tal pessoa era o avô do escritor cubano Guillermo Cabrera Infante. Já o bisavô deste era um emérito amante de charuto. Baforava do momento em que se levantava até a hora de dormir. Faleceu com deslumbrantes 103 anos. Sua mulher não produzia fumaça, mas mascava folhas de tabaco, o que a obrigava a andar pela casa sempre portando uma escarradeira de cristal. Só parou aos 91, quando morreu. Quando a imprensa localiza alguém de extraordinária longevidade, muitas vezes descobre que ela nunca levou um estilo de vida exemplarmente saudável, com alimentação balanceada, exercícios físicos e outros tipos de superstição. Mas tem que ter um segredinho, ora! Em resposta a essa inevitável indagação, já ouvi coisas do tipo "coma uma maçã por dia” e “ame mais”.
Um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, o SUS presta assistência desde o pronto- socorro até transplantes de órgãos. Idealizado para garantir a saúde demais de 180 milhões de brasileiros, está muito distante da realidade.