O MPDFT informa que todos os textos disponibilizados neste espaço são autorais e foram publicados em jornais e revistas.
Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Na época de Kepler, a mesma de Maestlin, Tycho e Galileu, conheciam-se apenas seis planetas do sistema solar: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno. Só depois “vieram” Urano, Netuno e Plutão. Este último voltou a desparecer. Na verdade, ele não sumiu dos céus, e sim de nossas enciclopédias. Plutão continua no mesmíssimo lugar, alheio ao que falamos sobre ele. O que acontece é que foram descobertos vários planetas com mais características, de tal maneira que ou seriam todos promovidos a planetas, inchando o sistema, ou Plutão seria rebaixado para “planeta-anão”. A decisão foi prática e didática. Do alto de minha astronômica ignorância sobre questões astronômicas, eu diria que foi a mais acertada.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Nas coisas da Justiça, afirma-se que se decide com base no que consta dos autos, ou seja, nas alegações das partes e nas provas devidamente formalizadas. Idealmente o processo é uma luta, só que uma luta de ideias, que veio substituir a luta de verdade, dos confrontos pessoais e das batalhas. Chegou-se à civilizada conclusão de que a Justiça pode resolver ou tentar resolver conflitos pessoais ou sociais, se não necessariamente com muita proficiência, ao menos com a vantagem de não derramar mais sangue do que já foi derramado.