O MPDFT informa que todos os textos disponibilizados neste espaço são autorais e foram publicados em jornais e revistas.
Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Pensar no papel institucional da polícia moderna é pensar em duas coisas que de moderno não têm nada, pois permeiam toda a trajetória do mundo dos homens: a necessidade de ordem e sua nêmesis, o crime.
A diferença entre ambas respeita a uma questão de movimento: a primeira nasce do coletivo e se dirige para o individual, ao passo que o crime é algo que vem do sujeito e extrapola a esfera de uma existência só sua. Esses sentidos contraditórios se encontram na norma, que o direito chamará de sua, mas por adoção. Todo poder nomotético do espírito enfrenta a bipolaridade que é acidental no idealismo, mas típica no processo axiológico.
Luciano Coelho Ávila
Promotor de Justiça
São recentes os estudos científicos e estatísticos sobre os impactos negativos da corrupção para a economia do país, segundo esclarece Pedro Petronillio Hernandes, para quem “a análise do fenômeno com aporte da racionalidade econômica tem trazido sério avanço, pois nela os agentes respondem a incentivos.”
Kimberly Ann Elliot assinala que a corrupção é uma das mais dramáticas mazelas que assolam o mundo globalizado, enfraquecendo a legitimidade política, provocando desperdício de recursos, afetando o comércio internacional e o fluxo dos acontecimentos. A corrupção é também maléfica porque se trata de um instrumento que modifica os mercados, criando vantagens desiguais entre os empresas competidoras e investidores.