O MPDFT informa que todos os textos disponibilizados neste espaço são autorais e foram publicados em jornais e revistas.
Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Existem razões para que o autor seja descartado sumariamente como alguém que não merece ser lido. O primeiro limite é o fato de ser ou ter sido -- para resumir a ideia ao máximo – um canalha. Sei que este julgamento é subjetivo e um tanto cruel, mas vamos fazer uma pausa para reflexão. Nem vou relembrar exemplos extremados, como o de Goebbels, que era PhD em filosofia, e cuja tese de doutoramento não tem sido muito citada por acadêmicos mundo afora.
Daniel Bernoulli Lucena de Oliveira
Promotor de Justiça do MPDFT
Participei de uma sessão do tribunal do júri em que foi ouvido, como testemunha, um indivíduo que havia sido intérprete de um surdo-mudo na delegacia. O juiz perguntou sobre o procedimento na polícia, também esclareci alguns pontos, mas, quando o defensor foi inquiri-lo, o intérprete fez um pedido: “doutor, o senhor se incomoda de tirar o microfone de frente da boca? É que eu não os ouço muito bem, mas compreendo o que fala ao ler seus lábios”.